Sétima
viagem aos Estados Unidos, e pela segunda vez com o pequeno Gabriel (com 3
anos) junto comigo e com a minha esposa. Mas, para ele, o roteiro foi novo. Em
2017, ele conheceu a California, com destaque para Los Angeles e San Francisco.
Desta vez, o destino foi a costa leste, entre Nova York e Florida (Orlando e
Miami), terminando em Atlanta.
Com
uma criança de 3 anos e meio a bordo, o roteiro ficou quase totalmente dedicado
a ele. Pela primeira vez fazendo um trecho internacional pela Delta Airlines,
foram quase 10 horas de voo entre São Paulo e Nova York. Mas o Gabriel se
comportou muito bem, graças ao companheiro Steve Jobs! O entretenimento de
bordo da aeronave, com muitas séries e desenhos, também foi fundamental.
New York
Nova
York foi a primeira cidade. Na primeira quinzena de outubro, o frio já começa a
chegar na Big Apple, mas nada se comparado ao inverno norte-americano.
Temperaturas ficaram entre 12 e 15 graus, em média. Ficamos hospedados em um
hotel em Manhattan, na 42th Street, entre a 10th e a 11th Avenue, a três
quarteirões da Times Square.
Um
detalhe importante, que fez toda a diferença durante toda a viagem: optei por
reservar quartos com geladeira e microondas. A maioria dos hotéis de NY não
oferece estas comodidades. E, além disso, levamos carrinho de bebê. Como o
Gabriel tem 3 anos e meio, achei que ele não iria querer usar muito, mas eu
estava enganado. Ele ficou quase o tempo todo passeando no carrinho. Por alguns
momentos, ele brincava, corria, mas depois voltava pro carrinho. Muita gente
opta por comprar um carrinho simples em supermercados como o Walmart, que fica
bem em conta financeiramente, mas eu e minha esposa decidimos levar o nosso
carrinho daqui do Brasil, pensando também nos aeroportos. Acredito que foi uma
decisão acertada. Este carrinho do Gabriel já é no formato “guarda-chuva”, ou
“umbrella”, que fecha todo e facilita no transporte.
O
primeiro dia foi para passear próximo ao hotel. Fomos até a Times Square e
visitamos algumas lojas pensando no Gabriel, como as lojas da Disney e da
M&M. Caminhamos também até o Rockefeller Center para visitar a gigante loja
da Lego e da Nintendo. Na Lego, o Gabriel amou. Tinha espaço pra brincar com
milhares de peças e montar seus próprios bonecos. Diversão garantida! Nossa
ideia inicial era visitar o Luna Park, em Coney Island, mas a chuva infelizmente
nos desanimou.
Apesar
de estarmos em NY pela quarta vez, sempre há coisas novas pra fazer. No segundo
dia, andamos pela primeira vez no NYC Ferry – um Ferry Boat administrado pela
Prefeitura local que faz ligação a alguns bairros de Nova York. É um transporte
coletivo, assim como o metrô e o ônibus. O valor, aliás, é o mesmo do metrô: U$
3 o trecho. Partimos da estação que fica na 34th Street e fomos visitar o Hunter´s
Point South Park, que fica do outro lado do Rio Hudson e faz parte de Long
Island City. A vista dos arranha-céus de NY é exuberante, com destaque para o
Empire State Building e o Chrysler Building. Tem também um playground infantil
muito bacana e o Gabriel aproveitou! Voltamos para Manhattan de metrô e
descemos no Bryant Park. Fizemos uma caminhada rumo ao Central Park, subindo a
Quinta Avenida, e gastamos boa parte do dia no maior parque urbano de NY.
Caminhamos bastante, passamos pelo zoológico, mas os playgrounds foram a
atração principal para o Gabriel. Um deles é com brinquedos na areia, o Billy
Johnson Playground. Dali, ainda fomos na loja Dylan’s Candy Bar, que fica na
3rd Avenue, entre a 60th e a 61st Street. Três andares de balas, chicletes,
pirulitos, chocolates e outras guloseimas. O Gabriel queria morar lá! A noite
foi novamente na Times Square (nunca enjoamos deste lugar)!
![]() |
Hunter´s Point South Park, com Manhattan ao fundo |
![]() |
Loja da Nintendo |
![]() |
Billy Johnson Playground, no Central Park |
![]() |
Dylan’s Candy Bar |
![]() |
Times Square |
No
terceiro dia, inserimos uma novidade em nosso roteiro: alugar um carro em Nova
York. Sempre li que não era recomendado, mas eu planejava ir até o Christiana
Mall para comprar o novo Iphone. Aluguei um carro na Alamo, a dois quarteirões do hotel. Apesar de
um trecho curto, dirigir em Manhattan foi interessante! Fomos para Delaware,
onde passamos o dia. À noite, nos hospedamos em New Jersey, mais precisamente
em North Bergen. Como era apenas pra dormir, foi o melhor custo benefício, já
que estávamos a 10 minutos de Manhattan e nosso voo para a Florida era no dia
seguinte pela manhã.
![]() |
Playground do Christiana Mall |
Florida
No
quarto dia da viagem, pela manhã, devolvi o carro na locadora em NY e partimos
de Uber para o aeroporto. Fomos pelo La Guardia Airport, já que era um voo
doméstico. O planejamento não foi o melhor, porque o voo era para Miami. Inicialmente,
não tínhamos planejado ir pra Disney, mas a Paula resolveu faltando 10 dias
para a viagem! A programação inicial era ficar em Miami três dias, com um bate
e volta em Key West. Sendo assim, com a mudança de planos, peguei mais um carro
alugado e partimos pela estrada rumo a Orlando. Antes, uma pausa rápida no
Walmart e na Dollar Tree para comprinhas básicas. À noite, já estávamos em Kissimmee!
![]() |
Entre um voo e outro, uma leiturinha básica! |
O
quinto dia da viagem foi ver o Mickey! Como ficamos apenas dois dias em
Orlando, optamos por escolher apenas dois parques, sendo um por dia. O primeiro
foi o Magic Kingdom e o segundo foi o Hollywood Studios. Foi a terceira vez que
eu e a Paula estivemos na Disney World, mas sempre há algumas novidades entre
as atrações. Já o Gabriel foi a primeira vez, apesar dele ter conhecido a
Disneyland, na California, em 2017. Com três anos e meio, ele se divertiu
bastante, apesar das longas filas.
Apenas
uma ressalva: nessa viagem, fiquei aborrecido com o tamanho das filas. A nova
montanha russa infantil Slink Dog Dash, na área de Toy Story Land, no Hollywood
Studios, tinha filas de 110 minutos! À noite foi o tempo com menos fila, mas
mesmo assim era de 85 a 90 minutos. Para ir com uma criança e ficar uma hora e
meia na fila é complicado. Infelizmente não fomos nesta atração. Na verdade,
havia fila pra tudo, até nos restaurantes. Acho que dei azar na data. E, além
de tudo, a cotação do dólar está deixando as viagens cada vez mais difíceis.
Prepare-se para gastar muito dinheiro apenas com alimentação dentro do parque.
Estes foram os dois pontos negativos. Mas a magia da Disney é algo
indescritível, por isso ainda vale a pena.
Em
uma das noites em Orlando, fomos jantar no Boteco do Manolo, um restaurante
brasileiro que fica muito bem localizado, na International Drive. A Luciana,
prima da minha esposa, é brasileira e trabalha lá. Quando forem até lá, procurem
por ela para ter um atendimento diferenciado! : )
![]() |
Visita ao "Boteco do Manolo" - restaurante brasileiro em Orlando. Recomendo! |
No
sétimo dia de viagem, partimos de carro novamente para Miami. Esse dia ficou
para compras, especialmente no Sawgrass Mills, em Sunrise. À noite fomos para o
hotel. Me hospedei pela primeira vez no James Hotel, em Miami Beach. Li boas
referências dele, com destaque para uma funcionária brasileira, que nos atendeu
super bem. O preço é justo para se hospedar em ponto estratégico de Miami
Beach, a uma quadra da Lincoln Road e a duas quadras da praia e da Ocean Drive.
Na rua do hotel ainda tinha uma Ross, o sonho de consumo da Paula! Uma pena
termos ficado pouco tempo ali.
No
último dia, pegamos um voo rumo a Atlanta, no Estado da Georgia. Na verdade,
era uma conexão rumo a São Paulo. Mas chegamos em Atlanta às 7h50 da manhã e o
voo para o Brasil era às 21h30. Ou seja, eram mais de 12 horas na cidade. Por
causa disso, aluguei um hotel para deixar nossas coisas e fomos conhecer os
principais pontos turísticos da cidade, que tem a sexta maior economia dos
Estados Unidos e onde nasceu Martin Luther King Jr. Eu tinha uma referência
pela cidade em função das Olimpíadas de 1996 e descobri que muitas das suas
atrações concentram na região do Centennial Olympic Park, construído justamente
para a época dos jogos. O parque tem muitas lembranças dos países que
participaram do evento, além de uma bela roda gigante, a SkyView Atlanta. Ao
redor do parque, há três grandes atrações: o World of Coca-Cola, o Georgia
Aquarium (maior aquário dos Estados Unidos) e a sede principal do canal de
televisão CNN. Há também playground dentro do parque, para a alegria das
crianças. A cidade tem ainda um museu da Delta Airlines, que é muito legal, mas
infelizmente estava fechado no dia.
![]() |
Centennial Olympic Park, em Atlanta |
![]() |
Museu da Coca-Cola |
![]() |
Visita ao canal CNN |
E
um detalhe interessante, que me pegou de surpresa: eu me hospedei em um hotel
bem próximo ao Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson, que é hub
(centro de distribuição de conexões) dos voos da Delta Airlines. O hotel é o
Howard Johnson by Windham Atlanta Airport, em College Park. Ele é super simples
(justo para o preço que eu paguei), mas a vista dele era sensacional: dava pra
ver parte das pistas do aeroporto.
Vale
destacar que ele é o AEROPORTO MAIS MOVIMENTADO DO MUNDO desde 1998, com cerca
de 2500 voos diariamente, com 275 mil passageiros passando pelas 193 portas de
embarque. São voos para 150 destinos nos Estados Unidos e ainda outros 70
destinos internacionais para 50 países – entre eles São Paulo e Rio de Janeiro.
Mais de 1000 voos diários são da Delta. O aeroporto possui cinco pistas
paralelas para pousos e decolagens que permitem operações simultâneas. É
possível ter três aeronaves pousando e duas decolando simultaneamente. Nos
horários de pico, é possível ver uma aeronave pousando a cada 45 segundos e uma
decolando a cada 40 segundos! Além da Delta, outras sete empresas americanas de
grande porte operam no aeroporto, além de 11 empresas regionais, nove
internacionais e 21 de carga. Para quem gosta de aviação, como eu, o próprio
aeroporto é uma grande atração!
![]() |
Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson |
Assista
abaixo um resumo em vídeo da nossa viagem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário