Para falar
sobre o Vale do Silício, vocês vão encontrar na internet muitas informações
sobre a região, como: o que fazer, onde se hospedar, e muitos detalhes
importantes e enriquecedores. O que destaco abaixo é o meu ponto de vista sobre
Silicon Valley, com base nas experiências em que vivenciei, na prática.
Apenas para
se habituar, o termo original inglês Silicon Valley, traduzido como Vale do Silício, está situado na Califórnia, região denominada
pólo industrial e que concentra diversas empresas de tecnologia da informação,
computação, entre outras. O local começou a se desenvolver em 1950, com o
objetivo de gerar e fomentar inovações no campo científico e tecnológico. A
maioria das empresas instaladas na região é do ramo da eletrônica, informática
e componentes eletrônicos. O nome Silício é utilizado como homenagem ao
próprio elemento químico (Si), que é a matéria-prima básica e de fundamental
importância na produção da maior parte dos circuitos e chips eletrônicos.
A região é
composta por várias cidades do estado da Califórnia, como Palo Alto, Santa
Clara, San José, Campbell, Cupertino, Fremont, Los Altos, Los Gatos, Menlo
Park, Mountain View, Milpitas, Newark, Redwood City, Saratoga, Sunnyvale e
Union City. Entre as empresas que iniciaram seus negócios e possuem sedes na
região, podemos citar: Apple, Facebook, Google, Netflix, NVidia, Electronic
Arts, Symantec, AMD, Ebay, Yahoo!, HP, Intel e Microsoft, Adobe e Oracle.
Na minha
viagem de 2017, já estava planejado visitar San Francisco e descer de carro até
Los Angeles, passando por um trecho da Highway 1. Mas, depois de indicações,
mudei os planos e passei uma manhã na região. Apenas mudei o trecho inicial da
viagem. São apenas 60 km de San Francisco ao Vale do Silício. Em vez de já sair
de SF pela estrada litorânea, optei por pegar a US-101. Depois das visitas, fui
em direção à Monterey para chegar à Highway 1. Afinal, não é toda hora que
temos a chance de conhecer uma região que concentra as maiores empresas de
tecnologia do mundo.
Infelizmente,
a maior parte das empresas não recebe visitantes. A exceção é você ser
convidado por um funcionário, como é o caso do Facebook. Mas, como resolvi
incluir o Vale do Silício faltando apenas uma semana para a viagem, até tentei
alguns contatos, mas não consegui. Mesmo assim, escolhi quatro empresas para
pelo menos conhecer do lado de fora: Facebook (em Menlo Park), Google (em
Mountain View), Apple (em Cupertino) e Netflix (em Los Gatos). Apesar de todas
estarem em cidades diferentes, todas estão muito próximas, de 10 a 15 minutos
de distância de carro.
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Parte das empresas presentes no Vale do Silício |
Das visitas,
o Google é quem está mais preparado para receber visitantes. O Googleplex (que
mais parece um campus imenso de uma universidade federal aqui no Brasil) já tem
em suas instalações um espaço para turistas tirarem fotos, como no espaço do
Android, além de uma loja com várias opções de presentes e lembranças
relacionadas à marca Google e Youtube. O Google é tão importante para Mountain
View que a empresa ofeerece internet livre e em alta velocidade para a cidade
inteira. A Apple também tem em seu campus o Apple Park Visitor Center, com loja
e café para turistas, mas estava em obras quando eu visitei a região. A loja,
aliás, tem um detalhe: não vende Iphones nem Ipads, apenas souvenirs.
Muitos me
perguntaram: ah, mas valeu a pena apenas passar pela fachada das empresas e não
conhecer in loco? Minha resposta é: sim. O ar de Silicon Valley já á diferente.
Você passa na rua, senta em um café, e vê que a cidade “respira” tecnologia.
Consegui reparar pequenos detalhes das empresas, como o tratamento com seus
colaboradores e os inúmeros benefícios que eles têm. Funcionário valorizado e
motivado rende muito mais. Queria ter ficado mais tempo na região para tentar
agendar visitas e aprender outras coisas da região, mas a simples experiência
de passar pelo local já foi de grande valia.
As bicicletas usadas pelos funcionários do Google |
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